É noite, escrevo como se a febre de meus sentimentos resolvesse com palavras.
Insisto em trocar os nomes, às cousas.
A solução é o problema!
A certeza é o incerto!
Carrego cores, livros, palavras e um punhado de jasmim...
Um desejo em trazer as pessoas comigo.
Carrego suspiros por um Poeta.
A certeza é o incerto!
Carrego cores, livros, palavras e um punhado de jasmim...
Um desejo em trazer as pessoas comigo.
Carrego suspiros por um Poeta.
E o seu encantamento me faz querer morder sua boca e comer suas palavras!
Em paz, vou sincronizando meus passos, com a batida do meu coração.
Uma mistura de Maracatu com Samba.
Luto contra meus medos enraizados na banalização do amor.
Vejo que o amor é a denominação comercial para o medicamento que nos permite viver com essa doença crônica, esse medo. Medo da paixão que adentra cada poro da pele, que nos vence e que queremos que nos arrebatem. O medo que temos em perder o chão por debaixo dos pés, que não consigamos comandar o pensamento, de assumir um sorriso bobo, de confessar que precisa do outro, que nos tornemos meros instrumentos de uma vontade maior.
O amor é aquilo que nos permite ir respirando aos poucos e ir vivendo aos bocadinhos.
Cuido da vida, e rego as flores.
E sigo por vezes sem compreender
A doçura de saber que ninguém entende,
(nem eu, meus caros, nem eu).
É o que me faz acordar todas as manhãs.
Vanesa, escrever é uma forma de nfrentar o medo. Pois escrever é um arremedo. Escrever tudo o que nos vai na alma dói. Então fazemos poesia!
ResponderExcluirGrande abraço!
A febre de meu corpo não se resolve só com palavras... Preciso de teu corpo... Poeta Francis Perot
ResponderExcluirLindo blog
linda poesia
ResponderExcluirseu blog esta lindo
PARAbensss
beijos
http://www.vidilauro.blogspot.com
Mas te aproximas
ResponderExcluirSó com o casaco do pijama e pousas
Minha mão na tua perna. E então eu canto:
Tu és a mulher amada: destrói-me! Tua beleza
Corrói minha carne como um ácido! Teu signo
É o da destruição! Nada resta
Depois de ti senão ruínas! Tu és o sentimento
De todo o meu inútil, a causa
De minha intolerável permanência! Tu és
Uma contrafação da aurora! Amor, amada
Abençoada sejas: tu e a tua
Impassibilidade. Abençoada sejas
Tu que crias a vertigem na calma, a calma
No seio da paixão. Bendita sejas
Tu que deixas o homem nu diante de si mesmo, que arrasas
Os alicerces do cotidiano. Mágica é tua face
Dentro da grande treva da existência. Sim, mágica
É a face da que não quer senão o abismo
Do ser amado. Exista ela para desmentir
A falsa mulher, a que se veste de inúteis panos
E inúteis danos. Possa ela, cada dia
Renovar o tempo, transformar
Uma hora num minuto. Seja ela
A que nega toda a vaidade, a que constrói
Todo o silêncio. Caminhe ela
Lado a lado do homem em sua antiga, solitária marcha
Para o desconhecido – esse eterno par
Com que começa e finda o mundo – ela que agora
Longe de mim, perto de mim, vivendo
Da constante presença da minha saudade
É mais do que nunca a minha amada: a minha amada e a minha amiga
A que me cobre de óleos santos e é portadora dos meus cantos
A minha amiga nunca superável
A minha inseparável inimiga.
A você, Darlin'
.
ResponderExcluirEste Blog parece café forte; tem
cor e sabor...
silvioafonso
Estou seguindo você.
Siga o meu blog, também...
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nossa, eu adorei esse blog ;) estou seguindo
ResponderExcluirvc pode seguir o meu tb? http://doisenum.blogspot.com/