terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Para um amor.



É noite, escrevo como se a febre de meus sentimentos  resolvesse com palavras.

Insisto em trocar os nomes, às cousas.
A solução é o problema!
A certeza é o incerto!
Carrego cores, livros, palavras e um punhado de jasmim...
Um desejo em trazer as pessoas comigo.
Carrego suspiros por um Poeta.
E o seu encantamento me faz querer morder sua boca e comer suas palavras!


Em paz, vou sincronizando meus passos, com a batida do meu coração.
Uma mistura de Maracatu com Samba.
Luto contra meus medos enraizados na banalização do amor.

Vejo que o amor é a denominação comercial para o medicamento que nos permite viver com essa doença crônica, esse medo. Medo da paixão que adentra cada poro da pele, que nos vence e que queremos que nos arrebatem. O medo que temos em perder o chão por debaixo dos pés, que não consigamos comandar o pensamento, de assumir um sorriso bobo, de confessar que precisa do outro, que nos tornemos meros instrumentos de uma vontade maior.
O amor é aquilo que nos permite ir respirando aos poucos e ir vivendo aos bocadinhos.

Cuido da vida, e rego as flores.
E sigo por vezes sem compreender
A doçura de saber que ninguém entende,
(nem eu, meus caros, nem eu).
É o que me faz acordar todas as manhãs.

6 comentários:

  1. Vanesa, escrever é uma forma de nfrentar o medo. Pois escrever é um arremedo. Escrever tudo o que nos vai na alma dói. Então fazemos poesia!
    Grande abraço!

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  2. A febre de meu corpo não se resolve só com palavras... Preciso de teu corpo... Poeta Francis Perot

    Lindo blog

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  3. linda poesia
    seu blog esta lindo

    PARAbensss

    beijos
    http://www.vidilauro.blogspot.com

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  4. Mas te aproximas
    Só com o casaco do pijama e pousas
    Minha mão na tua perna. E então eu canto:
    Tu és a mulher amada: destrói-me! Tua beleza
    Corrói minha carne como um ácido! Teu signo
    É o da destruição! Nada resta
    Depois de ti senão ruínas! Tu és o sentimento
    De todo o meu inútil, a causa
    De minha intolerável permanência! Tu és
    Uma contrafação da aurora! Amor, amada
    Abençoada sejas: tu e a tua
    Impassibilidade. Abençoada sejas
    Tu que crias a vertigem na calma, a calma
    No seio da paixão. Bendita sejas
    Tu que deixas o homem nu diante de si mesmo, que arrasas
    Os alicerces do cotidiano. Mágica é tua face
    Dentro da grande treva da existência. Sim, mágica
    É a face da que não quer senão o abismo
    Do ser amado. Exista ela para desmentir
    A falsa mulher, a que se veste de inúteis panos
    E inúteis danos. Possa ela, cada dia
    Renovar o tempo, transformar
    Uma hora num minuto. Seja ela
    A que nega toda a vaidade, a que constrói
    Todo o silêncio. Caminhe ela
    Lado a lado do homem em sua antiga, solitária marcha
    Para o desconhecido – esse eterno par
    Com que começa e finda o mundo – ela que agora
    Longe de mim, perto de mim, vivendo
    Da constante presença da minha saudade
    É mais do que nunca a minha amada: a minha amada e a minha amiga
    A que me cobre de óleos santos e é portadora dos meus cantos
    A minha amiga nunca superável
    A minha inseparável inimiga.


    A você, Darlin'

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  5. .

    Este Blog parece café forte; tem
    cor e sabor...

    silvioafonso

    Estou seguindo você.
    Siga o meu blog, também...





    .

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  6. nossa, eu adorei esse blog ;) estou seguindo
    vc pode seguir o meu tb? http://doisenum.blogspot.com/

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